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Parte 2: técnica

Técnica na prática

Eu falei primeiro de fotometria e depois de foco por um motivo: embora a gente use o mesmo botão para medir a luz e para fazer o foco, essas duas coisas normalmente não serão feitas ao mesmo tempo! A ordem dos fatores é importante.

Se fizermos o foco e depois ficarmos mexendo nossa câmera pra lá e pra cá, provavelmente o foco se perderá. Portanto, um passo a passo básico de toda a parte técnica em uma ordem eficiente seria o seguinte:

  1. Defina a temperatura de cor de acordo com a iluminação usada;
  2. Encontre o objeto de iluminação média que vai usar para fotometrar (você pode usar a palma da mão, como já vimos, mas pode ser alguma parte da cena também);
  3. Aponte para ele, aperte o botão disparador até a metade, e defina as configurações (abertura, tempo de exposição e ISO) até zerar o fotômetro;
  4. Pode soltar o botão disparador;
  5. Aperte o botão disparador até a metade para fazer o foco automático onde quiser e mantenha-o pressionado até bater a foto (ou faça o foco manual);
  6. Faça a composição que gostaria de fazer. Lembre-se, o fotômetro pode ir pra lá e pra cá, mas você já mediu corretamente a cena e não precisa mais mexer nessas configurações;
  7. Bata a foto.

Se, na hora de fazer a próxima foto, o ambiente tiver as mesmas condições de luz da primeira, você pode pular os primeiros passos e ir direto para o 5, sem mexer nas configurações de abertura, tempo de exposição, ISO ou temperatura de cor até que a iluminação mude.

Observação: este passo a passo está considerando que você está usando o modo manual, conforme já combinamos no início dessas lições.


Se este guia estivesse no site “dicas de aquarela”, já teríamos aprendido quais são os equipamentos da aquarela (tipos de papel, tinta e pincéis). Também já conheceríamos as técnicas para colocar a tinta no papel (como criar gradientes e misturar as cores). Mas não é só de papel e tinta que uma aquarela é feita. Como as formas e cores se organizam e formam uma imagem que conversa conosco?

Aquarela retratando cerimônia do candomblé com Oxalufã andando abaixado enquanto outros orixás seguram um pano no alto.
Cerimônia para Oxalufã (Carybé, 1980)

Lembra que fotografar é escrever com luz? Agora que já entendemos os equipamentos e as técnicas, vamos descobrir como usar as formas e as cores para escrever poesias – aliás, fotografias – que digam o que nós queremos dizer.

Última revisão em: Set/2025

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