Já comentei que um horário clássico para a fotografia de paisagens é a chamada hora mágica: próximo do nascer e do pôr do sol. Neste horário costuma acontecer um espetáculo de cores.
Como já dissemos nem sempre será possível fotografar neste horário. E pode acontecer de estarmos lá na hora certa… e o tempo fechar. Mas, quando a gente consegue registrar um céu repleto de laranjas, rosas, roxos e azuis, além do dourado que alcança a paisagem, fica claro o motivo desse horário ser chamado de mágico.
O mais interessante de fotografar nos horários mais bonitos é que muitos lugares ficam vazios e você consegue circular e procurar os ângulos preferidos sem muita concorrência. Você deve imaginar que isso é válido para o nascer do sol e não para o entardecer… Mas, acredite, já visitei lugares bastante badalados que estavam vazios também ao pôr do sol. Você acredita que o museu mais visitado do mundo ficaria deserto no fim da tarde? Pois então, essa foto do Louvre eu fiz em um lindo fim de tarde e já não tinha quase ninguém circulando por lá:
O jeito mais garantido de conseguir o combo de luz bonita e poucas pessoas é acordar bem cedinho e estar no local pelo menos uma hora antes do sol nascer. Eu acho que a experiência de passear enquanto a maioria das pessoas dorme é especialmente agradável. Sempre gostei de andar por aí no amanhecer, inclusive para pegar ônibus pra ir trabalhar. E para quem acha que em megalópoles como Londres não dá mais pra ouvir os passarinhos… Às cinco da manhã, dá.
(Naturalmente é preciso estar em lugar seguro para seguir essas dicas. Estou supondo que você terá o bom senso para decidir onde dá e onde não dá pra ficar passeando com câmera na mão de madrugada.)
Usando a grande-angular
Uma das lentes preferidas entre profissionais da fotografia de paisagens é a grande-angular. Com ela, você consegue incluir vários elementos na imagem, mostrando a grandiosidade das paisagens.
Quando usamos esta lente para fotografar paisagens é interessante incluir elementos nos vários planos da composição. Conseguimos, assim, um senso de profundidade.
Última revisão em: Set/2025
