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Parte 4: luz

Onde a luz se torna gesto

A cada escolha que fazemos — um flash disparado, a cortina aberta, a posição da pessoa retratada diante da janela — estamos lidando sempre com a matéria-prima da fotografia: a luz. Ela é previsível nos fenômenos físicos, mas subjetiva nos efeitos que desperta em quem vê a fotografia. Se por um lado podemos medir, calcular e controlar seus comportamentos, por outro lado não existe regra capaz de determinar como uma imagem vai tocar alguém.

A prática nos ensina a usar a luz com precisão. A experiência nos mostra que fotografar vai além do domínio técnico. Depois de entender como a luz atravessa, reflete, se difunde e colore o mundo, precisamos encarar outra questão: o que fazemos com isso?

Foto de um céu iluminado pela Aurora Boreal, montanhas, lagos e pedras na paisagem.
Vivien e Lorraine. ISO 200, 35mm, f/1.4, 1/180

É nesse ponto que a técnica encontra a sensibilidade. A fotografia não é só registro, mas também gesto. Um gesto que tanto pode revelar quanto esconder, tanto pode preservar quanto transformar. Um gesto que envolve, ao menos, uma pessoa: quem fotografa e seu olhar sobre o mundo.

O fim é só um recomeço…

Aqui, terminamos as partes principais deste guia. Já conversamos de forma ampla sobre os equipamentos, as técnicas fotográficas, a composição e o uso da luz. Se quiser, pode clicar aqui e ir para o prólogo, onde divago um pouquinho sobre o ato de NÃO fotografar.

Ou, se quiser seguir na praticidade, você pode acessar os conteúdos extras: a parte Extra A vem no estilo passo a passo, com dicas bem específicas (como fotografar o céu estrelado ou fazer o efeito HDR, por exemplo). Já a parte Extra B tem alguns textos mais aprofundados (que chamo de “nerdices”).

Para onde você quer ir agora?

Última revisão em: Set/2025

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