A cada escolha que fazemos — um flash disparado, a cortina aberta, a posição da pessoa retratada diante da janela — estamos lidando sempre com a matéria-prima da fotografia: a luz. Ela é previsível nos fenômenos físicos, mas subjetiva nos efeitos que desperta em quem vê a fotografia. Se por um lado podemos medir, calcular e controlar seus comportamentos, por outro lado não existe regra capaz de determinar como uma imagem vai tocar alguém.
A prática nos ensina a usar a luz com precisão. A experiência nos mostra que fotografar vai além do domínio técnico. Depois de entender como a luz atravessa, reflete, se difunde e colore o mundo, precisamos encarar outra questão: o que fazemos com isso?

É nesse ponto que a técnica encontra a sensibilidade. A fotografia não é só registro, mas também gesto. Um gesto que tanto pode revelar quanto esconder, tanto pode preservar quanto transformar. Um gesto que envolve, ao menos, uma pessoa: quem fotografa e seu olhar sobre o mundo.
O fim é só um recomeço…
Aqui, terminamos as partes principais deste guia. Já conversamos de forma ampla sobre os equipamentos, as técnicas fotográficas, a composição e o uso da luz. Se quiser, pode clicar aqui e ir para o prólogo, onde divago um pouquinho sobre o ato de NÃO fotografar.
Ou, se quiser seguir na praticidade, você pode acessar os conteúdos extras: a parte Extra A vem no estilo passo a passo, com dicas bem específicas (como fotografar o céu estrelado ou fazer o efeito HDR, por exemplo). Já a parte Extra B tem alguns textos mais aprofundados (que chamo de “nerdices”).
Para onde você quer ir agora?
- Seguir para o prólogo
- Seguir para a parte “Extra A: passo a passo”
- Seguir para a parte “Extra B: nerdices”
Última revisão em: Set/2025